CTRL C e CTRL V na Educação: Licença, plágio e direitos autorais

Como foi escrito na postagem anterior, dessa vez o recurso utilizado foi o Prezi.  Prezi  é um software online para a criação de apresentações não lineares (alternativa ao Power Point, Keynote, Impress, etc). http://www.prezi.com.br/

Depois do resumo sobre o Tema que intitula essa postagem, iremos apresentar um vídeo com a apresentação feita no programa prezi de modo interativo.

O Plágio Acadêmico configura-se como uma violação aos direitos autorais de outrem. O uso da internet é uma ferramenta de pesquisa que está disponível de forma acessível aos alunos, e é uma das mais utilizadas.
Durante o Seminário foi discutido a acessibilidade e os motivos que levam o aluno a fazer a prática de cópias em atividades acadêmicas; isso em vários níveis de aprendizagem que vão do Ensino Fundamental ao Ensino Superior.
Utilizando o auxílio do programa Prezi*, foi exposto que há poucos educadores realmente conscientes das possibilidades de aprendizagem, e que nem todos planejam pesquisas voltadas a essaforma de aprendizagem, que dizem respeito ao uso das TICs. O resultado que normalmente se vê, e se critica, são trabalhos de pesquisa que constem basicamente nos processos de Ctrl+c & Ctrl+v, ou seja, na cópia e cola de textos que posteriormente são impressos e entregues ao professor. Mas o grande questionamento é se o plágio trata-se uma “falha de caráter dos alunos” ou incapacidade do professor de propor ou mesmo acompanhar as pesquisas junto com os alunos.
Abordou-se de forma explicativa a diferença sucinta entre plágio parcial, plágio conceitual, contrafação e a ausência proposital das referências sobre os autores das obras e dos textos em atividades acadêmicas, ou seja: aviolação aos direitos autorais.
Discutiu-se como é difícil a proteção dos direitos autorais em um território que dificulta a proteção da propriedade intelectual, isso devido à facilidade de violação das obras e a dificuldade de controle dos autores, por exemplo.
Estaria a origem do problema na “preguiça” que os alunos têm de ler e resumir ou na "facilidade” com que se pode copiar e colar textos inteiros ou imagens da internet ?
Outro ponto importante abordado foram as licenças em geral; entre elas as Licenças Creative Commons. Trata-se de um sistema alternativo de licenças tradicionais de utilização de obras protegidas, que permite ao criador de uma obra decidir quais os direitos que pretende reservar para si, enquanto autoriza o público a trabalhar com base nas suas ideias.
Foi comentado que os Direitos Autorais no Brasil são garantidos pelo artigo 5da Constituição Federal de 1988, bem como a Lei 9610/98 que prevêem sanções civis e mesmo criminais aos infratores.
Fez-se uma reflexão sobre a ideia de compartilhamento que tem haver com participação e colaboração. A ideia de copiar de forma a ser mais um elemento para o aprendizado.
Nelson Pretto, Professor Associado da Faculdade de Educação www.faced.ufba.br da Universidade Federal da Bahia (UFBA), uma grande referência no assunto, que inclusive esteve recentemente em um Seminário na Universidade, foi citado como um defensor do compartilhamento, até para que se possa viver numa sociedade mais transparente, como ele disse. Segundo o professor, que é Doutor em Comunicação pela Universidade de São Paulo e Mestre em Educação pela UFBA, a cópia e o compartilhamento são mais uma possibilidade para se fazer o conhecimento.
Foi dito também, que uma pesquisa escolar é um processo que precisa ser assistido, apoiado e redirecionado enquanto ocorre, não apenas avaliado depois de finalizado, ou seja, “o abandono intelectual do aluno durante o processo de pesquisa não é o ideal para o professor que quer que o aluno alcance o aprendizado” (Antônio, José Carlos, 2013). 

* As palestras foram mostradas com o uso de um software  auto- explicativo e cativante. E as apresentações com o zoom deixaram os Seminários muito interessantes.



Logo abaixo, segue o vídeo da apresentação utilizando o programa Prezi.



         
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